sábado, 26 de março de 2011

Conhecendo a Tartaruga-de-couro


Dermochelys coriacea

Dermochelys coriacea ou Tartaruga-de-couro, chamada assim  por causa de sua carapaça, que é formada por uma camada de pele fina e resistente e milhares de pequenas placas ósseas, formando sete quilhas ao longo do comprimento. É a única espécie extante do género Dermochelys e da família Dermochelyidae.
É a maior das tartarugas, são encontradas com até 182cm de comprimento curvilíneo de carapaça, e já foi encontrada um animal de 2,56m de comprimento de carapaça.  Chegam a pesar até 700kg, algumas são mais pesadas, variam pelo tamanho. A coloração é cinzenta-escura ou preta, com pontos brancos. Com crânio muito forte, com presença de palato secundário, com  sua cabeça parcialmente, ou não retrátil,  ja as nadadeiras não são retráteis e são cobertas por numerosas placas pequenas com dedos alongados e firmemente presos por tecido conjuntivo, com  garras são reduzidas.  Tais animais chegam a atingir até 35 km/h no mar.  Podem mergulhar até quase 1000 metros de profundidade, pois sua alta concentração de óleos no organismo as protege de possíveis descompressões.


Vivem no alto mar, sendo esporadicamente, encontrada em baías e estuário quando estão   indo, ou voltando, da desova no caso das fêmeas, os machos quase nunca se aproximam da costa, tocando a terra apenas nos primeiros momentos após a eclosão dos ovos .
 Distribuidas em todos os oceanos tropicais e temperados do mundo, porém na lista do IUCN, (International Union for Conservation of Nature) esta como  ameaça de extinção, no Brasil, não é diferente, segundo o MMA (Ministério do Meio Ambiente). É a tartaruga marinha que se encontra mais ameaçada de extinção.
A alimentação baseia-se principalmente em águas-vivas, salpas, medusas e outros organismos gelatinosos, em geral obtidos entre a coluna d’água e grandes profundidades, se confudem e comem plásticos, causando intoxicações.
A desova no Brasil ocorre no Litoral do Espirito Santo, mais ou menos umas 7 fêmeas. Os ninhos tem cerca de 1 m de profundidade com 20 cm de diâmetro, são feitos pelas mães, com as nadadeiras traseiras. Durante a postura elas emitem sons que parecem ser de outros animais. Os ovos inférteis são menores e são os últimos a serem depositados, ficando na parte superior do ninho, servindo como uma espécie de câmara de ar para isolamento e proteção, ao término da desova, as fêmeas cobrem o ninho de areia em apenas 15 minutos e a fêmea dissimula seu o rasto atirando areia ao ar com as nadadeiras e nalguns casos até rodopia à volta do ninho para confundir os predadores que tentam localizar os ovos nas horas seguintes a desova.

A alimentação baseia-se principalmente em águas-vivas, salpas, medusas e outros organismos gelatinosos, em geral obtidos entre a coluna d’água e grandes profundidades, se confudem e comem plásticos, causando intoxicações, podendo chegar a morte.








Fotes de pesquisa:
http://amoratartarugas.pbworks.com/w/page/12662828/Tartaruga-de-Couro


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